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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sibutramina: amiga ou inimiga?

Basta ver o ponteiro da balança se movimentar para cima para as mulheres correrem para a dieta. Normalmente, fórmulas naturais e sintéticas encabeçam a lista de opções para emagrecimento instantâneo. Não à toa, o Brasil é responsável pelo consumo de cerca de 50% da sibutramina vendida em todo o mundo, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar da comprovada redução de peso, o uso da substância tem sido amplamente debatido pela área médica devido a possíveis efeitos colaterais, como a elevação da pressão arterial.

Indicada para tratamento de obesidade ou excesso de peso nos casos em que dieta, exercícios e a mudança do estilo de vida não foram suficientes para o emagrecimento, a sibutramina age no cérebro. “O medicamento aumenta a disponibilidade de serotonina em nível cerebral, um mecanismo de ação seguro por não haver risco de produção excessiva de neurotransmissor”, ensina Geraldo Santana, diretor do Instituto Mineiro de Endocrinologia. No sistema nervoso, a serotonina é responsável, dentre outras coisas, pela sensação de saciedade, o que colabora para criação de condições para mudança dos hábitos alimentares de maneira mais consistente. “Compulsivos passam a se controlar melhor consumo de doces, chocolates e carboidratos”, exemplifica o especialista.

Desde o ano passado, porém, uma grande discussão se deu em volta da substância. Todo o debate tem como pano de fundo o estudo Scout, realizado com pacientes que fazem uso da sibutramina em 16 países. Resultados indicaram aumento do risco de problemas cardíacos em pessoas com histórico de problemas cardiovasculares. Entre as reações adversas estão: elevação da pressão arterial, arritmias, acidente vascular cerebral hemorrágico, convulsões e depressão. Entretanto, benefícios também foram constatados, como o aumento da disposição de pacientes com problemas nas articulações e dificuldade para fazer exercícios diários.

Repercussão internacional
Nos Estados Unidos, apesar de ter sido o único medicamento antiobesidade de ação central aprovado para uso em longo prazo pelo FDA (Food and Drug Administration), a venda foi suspensa devido à contraindicação em pacientes cardíacos. No Brasil, a Anvisa determinou rigor no receituário, passando a exigir que a venda fosse feita apenas mediante a apresentação de receita azul, com validade de 60 dias e embalagens com tarja preta, semelhante aos moderadores de apetite.

No início de outubro, a Anvisa ainda decidiu pela manutenção controlada da sibutramina como medicamento para o tratamento da obesidade, ao contrário dos medicamentos inibidores de apetite do tipo anfetamínico, retirados de circulação. Desta forma, a indicação médica deve ser feita para pacientes com sobrepeso e sem problemas cardíacos. No entanto, paciente e médico terão de assinar termo de responsabilidade sobre os riscos à saúde.

Especialistas em emagrecimento recomendam a prescrição da sibutramina associada à reeducação alimentar e atividade física para obter resultado satisfatório. De acordo com Dr. Geraldo, os melhores resultados são obtidos quando o paciente participa do processo. “Usar a medicação com regularidade, respeitando as doses e os horários prescritos, não interrompendo o uso precipitadamente e comunicando sempre suas dúvidas ao médico ajudam no tratamento.


3 comentários:

  1. Saudades!!!! Passando pra deixar beijinhos!!!!

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  2. usei uma vez e não surtiu efeito nenhum. afe!!!

    bjos,

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  3. Oi, tudo bom?
    Olha eu aqui de novo...
    Eu sempre tive problema com peso, mas não conhecia esse produto.
    Território das garotas
    @territoriodcl
    Bjss *-*
    http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com/

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Bjs
Rô Santana

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