O cheiro do prato pode ser maravilhoso, a aparência pode dar água na boca, mas, se falta sal, parece que é o alimento mais sem graça que já se comeu. Este mineral, que há muitos anos é parte integrante das nossas mesas, não pode faltar para o paladar (e até para o organismo), mas deve ser usado na medida certa.
“O sal de cozinha é o cloreto de sódio. Entra na nossa dieta compondo o importante grupo dos sais minerais. O sódio é essencial na manutenção da água corporal. Todas as vezes em que sua concentração aumenta além do normal, há retenção de água”, explica Ellen Simone Paiva, médica especializada em endocrinologia e nutrologia, diretora Clínica do Centro Integrado de Terapia Nutricional (CITEN).
O que há de bom
O principal benefício do sal de cozinha vem do iodo. No Brasil, a legislação exige, desde a década de 50, que a substância seja acrescentada ao sal. “A adição tem como objetivo evitar a carência de iodo em áreas cujo solo e água são pobres nesse mineral”, diz a especialista.O iodo é importante para prevenir doenças como o bócio (aumento da glândula tireóde, também conhecido como papo), além de problemas, principalmente em crianças, como complicações psicológicas e motoras e redução na capacidade de aprendizado.
Problemas no excesso
O excesso de sal na alimentação pode levar a uma série de problemas. “Os maiores riscos relacionados ao excesso de sal são referentes ao agravamento da hipertensão arterial e de doenças que, normalmente, têm como sintomas a retenção de água, caso da insuficiência renal, cardíaca e hepática”, alerta Ellen.A quantidade a ser consumida diariamente, para uma pessoa sem problemas de pressão arterial, de acordo com o Ministério da Saúde, é de 6g, o que equivale a uma colher de chá rasa. Atenção nessa hora, pois muitos produtos já contêm o mineral. “É importante a leitura cuidadosa dos rótulos dos alimentos na tentativa de não avançarmos os limites”, orienta a médica.
Alternativas para substituir
Como vimos, sal demais é um problema e, por isso, é importante conhecer outras opções para incrementar os pratos. “Ele pode ser substituído por temperos naturais como alho, salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, manjericão, gengibre, coentro e cominho”, sugere Ellen.Outra opção, mas que só deve ser utilizada após consulta a um médico, é o sal diet. “Pode ser útil na dieta do hipertenso, ao substituir parte do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio. É duplamente benéfico, por reduzir o sódio e por adicionar potássio, sendo esse último um elemento muito importante na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial”, completa a especialista.
Ótima matéria amiga.
ResponderExcluirConfesso que eu era meio exagerada no sal, mas de uns tempos pra cá reduzi bastante o consumo. A gente vai acostumando com o tempo a comer menos sal!
bjs
Uso o sal de forma controlada por opção mesmo!!! Nada em excesso faz bem ao nosso organismo!!
ResponderExcluirbjão,